O vento corta meu rosto, ao doce som do
trovejar, um relâmpago corta o horizonte, e sou beijada por pequenas gotas de
chuva, que antecedem a neve que está para chegar.
Lágrimas escorrem de meu rosto, como a chuva
escorre da nuvem, lágrimas quentes, chuvas frias, não há o equilíbrio e se
houver eu não o encontro no trovejar dos sentimentos.
A neve cai lá fora. Trovões carregados, fortes
barulhos, assustadores ás vezes. Das nuvens já não saem gotas de chuva, mas
sim, verdadeiras bolas de neve, lágrimas congeladas, como que para serem
guardadas, ou reservadas para simplesmente poupar da mágoa.
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